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Fotos do Torneio em Homenagem à Alexandre Misk, Bahia 2014


MINAS - BAHIA – ALECO

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2014



Neste último final de semana aconteceu um torneio na Bahia (Hotel Plaza) que se repete, anualmente, há mais de três décadas. Na verdade, Minas e Bahia criaram essa simpática competição que até hoje dá certo, apesar da curiosa mistura do feijão tropeiro com o arroz de dendê.

Em trinta e dois anos de vida jamais um jogador chamou o árbitro ou alguém assistiu uma discussão mais contundente fora dos padrões normais de uma disputa esportiva.

Mais do que um torneio, trata-se de uma celebração à amizade, onde, juntos, todos se embriagam da fonte do Bridge.

Desta vez foi diferente, a cordialidade companheira foi amplificada pela homenagem a um de nossos mais queridos amigos, Alexandre Misk, o Aleco.

Sua morte mais nos uniu e, além dos jogadores da Bahia e de Minas, tantos outros, os mais próximos de Aleco, foram convidados, menos Marcelo.

Não exagero quando afirmo que jamais vi, em muitos e muitos anos de Bridge, uma homenagem igual a essa prestada ao Aleco. Realmente, Rafael superou todas as expectativas. Os participantes, sem exceção, foram premiados com camisetas e medalhas com o retrato do Aleco para deixar claro que ali todos eram vencedores por que privaram do seu convívio. Não foi só. As paredes do salão do jogo encontravam-se ornamentadas com inúmeras reproduções da figura do Aleco, com os mais variados dizeres. Frases dele e frases que falavam dele. Emocionante. Aliás, louve-se o talento deste rapaz filho da Marleuse e do anfitrião, o André, que elaborou com criatividade invejável todo o cenário , assim como as camisetas, as medalhas e os prêmios.

Mais ainda. Os convidados tinham direito a whisky gratuito e não pagavam inscrições. Como disse, a Bahia, em alto estilo, rodou a baiana.

No início da competição, Damião, em contidas e singelas palavras lembrou o grande amigo.

A emoção não lhe permitiu dizer mais.

Rafael comoveu os presentes com as reminiscências sobre o Aleco no torneio Minas/Bahia e em tantos outros momentos que ficarão para sempre na sua memória.

A competição transcorreu com a suavidade da brisa. Pensando bem, nem tanto, Pedrinho Mandelot caiu 1.700 e o Sergio Peixoto não comeu a muqueca do Kimukeka.

Venceu a equipe da Bahia (Rafael, Miguelzinho, Tio Paulo e Aloi).

Cabe aqui um parêntese para fazer uma importante comunicação: o torneio Minas/Bahia, a partir de agora, passa a compor os eventos oficiais da Federação com nova denominação, “Minas/ Bahia e amigos”, valendo para o ranking nacional e tudo o mais que isso implica. É evidente que doravante o convite para participar se estende a todos os associados, inclusive o Marcelo. Ele continuará a ser disputado em Minas ou na Bahia, num final de semana. Em princípio, no próximo ano, o torneio ocorrerá em Belo Horizonte, de quatro a sete de setembro (o feriado cai na segunda feira), com direito a passeio em Inhotim.

Depois da entrega de prêmios no domingo, ainda sobrou tempo para um torneio de duplas, vencido, respectivamente, por Damião e Ágota (incríveis 69%) e em este/oeste, Rafael e Cysneiros.

Na noite de sábado, a Bahia nos brindou com a voz e a viola do Dico. Muito bom. O Rafael me presenteou com um CD.do rapaz.. Além dele, deram canja Damião (solo), André e Tubiska, (essa cantando Raul Seixas), uma verdadeira surpresa. Um outro jogador também pegou na viola e, com muita afinação, mostrou talento. Pena que não lembro o seu nome.

Nessa mesma ocasião, Andréa (irmã do Aleco) leu no microfone a carta escrita de próprio punho por sua mãe e dirigida a todos os presentes. Um canto de lamento e gratidão. Só isso tornou a noite inesquecível.

Releve-se, ainda, a breve e embargada homenagem do Junqueira ao velho amigo.

Minas e Bahia mostraram ao resto do Brasil que, no mundo do Bridge, está faltando um.




Como Deus é brasileiro ele mora na Bahia, é claro!

E fomos a Bahia, o motivo não era dos melhores, pois fomos prantear o grande(pequeno) bridgista e parceiro o "Aleco".
Tamanha foi a importância que o nosso Peixotão não só montou uma equipe, como quis jogar todos os tempos.
A bem da verdade, segundo o Fernando Cisneiros ele queria mesmo era comer a muqueca do Kimukeka, eleita pelo guia Peixoto Best Restaurants in Bahia, como a melhor muqueca do Brasil, quiça da Bahia.
Infelizmente para nosso amigo, os patifes dos seus companheiros mais as artimanhas do "demo" inviabilizaram sua ida a tão desejado lugar.
Agora, como o que é do homen o boi não come(no caso o Peixoto), fomos a Iemanjá e com esta protetora nem o coisa ruim atrapalhou mais e comemos "A MUQUECA", que tenho certeza, neste dia, deve ter sido a melhor.
Ha! Também jogamos bridge, mas as mãos eu deixo para o Peixoto contar.

Abraços e viva o Aleco.

João de Deus Vaz da Silva Neto





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