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Cartas sobre a Seleção 2014

Rio de Janeiro, 15 de abril de 2014



Caros amigos,
Realizamos no Bridge Clube do Rio de Janeiro, entre os dias 3 e 6 de abril, o Torneio de Seleção 2014, que esse ano homenageou a jogadora Negra Miranda Jordão, e posso afirmar, a quem não esteve presente, que o evento foi um sucesso. Quem participou viu com seus próprios olhos um torneio com uma organização precisa, uma arbitragem impecável e jogadores apaixonados fazendo o que amam fazer: jogar bridge. Além de felicitar os ganhadores das duas categorias _ na Série Diamante, a quadra de Brasília liderada por Jeovani Salomão, na Série Platina, a equipe capitaneada por Paulo Costa _, gostaria aqui de agradecer a algumas pessoas em especial. Ao Presidente da Federação Brasileira de Bridge, Assis, por ter decidido realizar o torneio; à Juliana Pacheco e ao Beto Barbosa pela organização; à Jaqueline Meireles pela arbitragem e organização, e a todas às pessoas que muito contribuíram para que tudo corresse bem.
Participaram do torneio mais de 70 pessoas, dentre elas várias que estavam jogando pela primeira vez este tipo de campeonato. Ao longo de quatro dias foram jogadas 284 bolsas por jogadores não só do Rio, mas também por pessoas que vieram de Belo Horizonte, Brasília, Rio Grande do Sul, Goiânia, Montevidéu, Barcelona, Istambul, Buenos Aires, Paris além de duas representantes de São Paulo, Leda Pain e Anita Pollak. Como esse ano o Campeonato Mundial é aberto e não havia necessidade de selecionar equipes representantes do Brasil, a Federação optou por outro modelo de campeonato, mais curto e mais próximo ao Campeonato Brasileiro, criando também uma categoria paralela para jogadores menos experientes. Considero que a Federação acertou na escolha do modelo, abrindo a possibilidade de atrair jogadores dos mais variados níveis para uma competição justa.
Gostaria de terminar essa carta refletindo sobre a necessidade ou não da existência do Torneio, que de quatro em quatro anos perde a sua finalidade, já que, como disse acima, não seleciona equipes representantes do Brasil para o Campeonato Mundial. Logo após o Campeonato da Bahia, foi levantada a hipótese de não se realizar esse torneio, já que seria custoso participar e não haveria grande interesse dos jogadores. Ao ouvir opiniões, incluindo a minha, favoráveis ao torneio, o Presidente e a diretoria da Federação optaram por realizá-lo. Só vejo vantagens nessa decisão. Entre as funções da Federação, a mais importante talvez seja a de promover o bridge. Ao cancelar o torneio, a Federação só faria um desfavor à causa e enfraqueceria o bridge interno. É nestes torneios onde os bridgistas do país se encontram, competem, confraternizam-se, saem do seu clube do dia-a-dia para começar a ver o mundo de outra perspectiva. É nestes torneios que jogadores fora dos centros do Rio e São Paulo têm a oportunidade de participar de uma competição mais aguerrida. Creio que o bridge de um país só pode ser forte com um bom espaço para competição. E isso não acontece cancelando torneios nacionais, mas ao contrário, acrescentando mais aos que já existem.
Sem mais, só posso dizer que foi um prazer para nós cariocas receber a todos os jogadores que fizeram um torneio disputado, mas também alto astral.

Um abraço a todos,
Isabella Vargas de Andrade


Rio de Janeiro, 08 de abril de 2014



A/C Ilmo. Senhor Presidente
Dr. Francisco de Assis

Prezado Senhor

Disputamos de três a seis de Abril presente a seleção de 2014 e quero cumprimentá-lo e a sua diretoria pela organização e formato de um delicioso campeonato.
Disputado, é verdade, só por oito equipes já, que infelizmente, não compareceram nem paulistas nem baianos, mas num clima cordial e animado passaram os dias e deixou saudade.
Devo assinalar que com todos os colegas bridgistas que tive a oportunidade de comentar sobre a seleção, sem exceção, manifestaram sua satisfação em participar. Agradeço e os parabenizo mais uma vez.

João de Deus Vaz da Silva Neto





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