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NOTÍCIAS DO BRASILEIRO


Breve relato das Assembleias Gerais

A Assembléia Geral Extraordinária aprovou a criação do Conselho Consultivo a ser composto por nove membros com mandato de dois anos.

Antes disso, o representante do Clube da Bahia, Rafael Amoedo, fez contundentes críticas ao presidente da Federação argüindo a inércia deste último para com os deveres elementares da entidade no último quadriênio. Ressaltou que apenas na undécima hora foi demonstrado algum interesse na adoção de providências imediatas em benefício da Federação e dos associados.

Nada obstante, também não se opôs à criação do Conselho.

Em seguida, a Assembléia aprovou a supressão de uma diretoria, a criação de duas outras e a alteração de uma terceira, todas com novas atribuições.

Suprimiu-se a Diretoria de Relações Públicas e Sociais e criou-se: a) a Diretoria de Gestão Estratégica que visa à massificação da prática do Bridge em todo o território nacional e, b) a Diretoria de Renovação que atuará em escolas, universidades e grêmios estudantis, com o emprego de recursos diversos. As diretorias de Administração e Patrimônio foram aglutinadas numa só, a qual será ainda responsável pela coordenação e supervisão dos torneios da Federação (Diretoria de Administração, Patrimônio e Torneios).

Fred Kladt fez uma sucinta exposição relacionada às diretrizes a serem seguidas, na sua visão, para a multiplicação de jogadores; Paulinho Brum fez o mesmo no tocante à renovação do Bridge, com preciosa intervenção do Leão que apresentou idéias complementares e úteis; Marcelo Branco frisou a importância de um treinamento eficaz, prolongado, planejado e imperativo para o melhor desempenho do Brasil em competições internacionais, com algumas objeções pontuais do Ernesto e do Paulinho.

Registrou-se ainda o pronunciamento sensato e cordial do Damião, além da prudente recomendação do Rafael para uma disciplina exemplar.

Em seguida, teve início a Assembleia Geral Ordinária, sempre presidida pelas mãos competentes do nosso Presidente Emérito. A prestação de contas foi adiada em virtude da ausência do Diretor Financeiro, em viagem ao exterior. Por outro lado, na falta de convergência sobre o tema, foi postergada a proposta orçamentária para o ano vindouro. Sobre o assunto, a Federação aguardará sugestões com a velocidade de lebre, notadamente do Leão (sem trocadilho). Ato contínuo, Ernesto solicitou aos presentes que apresentassem chapas para a eleição da nova administração.

Depois de um minuto de suspense digno de Hitchcock, em combustão espontânea, surgiu a chapa única formada por Assis (presidente), Damião Paes (1º vice-presidente) e Fred Kladt (2º vice-presidente). Apesar dos pesares, (falo apenas de mim), os representantes dos clubes que têm direito a voto elegeram, sem divergência, a chapa em apreço.

Logo após, foram eleitos sete membros do Conselho Consultivo: Ernesto (assento permanente), Eduardo Viana, João de Deus, Leão de Carvalho, Armínio Fraga, Jeovani Salomão e Assis. Os nomes dos dois outros membros serão mais tarde indicados pela Bahia e por Minas.

Nesta oportunidade, o presidente declinou os nomes dos diretores e respectivas atribuições:

Diretor de Relações Internacionais: Ernesto d’Orsi;
Diretor de Finanças: Fernando Cysneiros;
Diretor Jurídico: Serginho Brum;
Diretor de Gestão Estratégica: Fred Kladt;
Diretor de Renovação: Paulinho Bum;
Diretor de Administração, Patrimônio e Torneios: Beto Barbosa;
Diretor Técnico: Serginho Brum.
(excesso de Brums, não?).

Depois de encerradas ambas as assembléias, Isabella, Presidente do Bridge Clube do Rio, se propôs a incrementar e aperfeiçoar, com a ajuda da Marina Milos e dos especialistas no assunto, a página da Federação.

O Torneio foi um sucesso. Aliás, os eventos promovidos por Rafael e companhia (não esquecer a impecável Fernanda) não têm falhas. Com apenas dois meses de antecedência, esforços foram redobrados para que o Torneio se mostrasse digno dos maiores elogios. O nível da competição mostrou-se compatível ao que existe de excelência no mundo bridgístico. As festas de inauguração e encerramento são de causar inveja a qualquer promotor de espetáculos (ótima música ao vivo, comes e bebes da melhor qualidade e uma animação difícil de encontrar em qualquer parte do planeta).

A competição em si também não mereceu qualquer reparo. Jaqueline comprovou ser uma árbitra que não deve nada a ninguém.

Portugueses, argentinos, chilenos e colombianos compareceram e adoraram.

Isso nos enche de orgulho e satisfação, mas a nossa alegria seria bem maior se o número de brasileiros presentes fosse dobrado, triplicado. É bom que se diga: quem não foi não sabe o que perdeu e quem não for ao próximo já pode começar a se arrepender. O Brasileiro é, disparado, o melhor, o mais simpático, o mais amigo, o de maior confraternização, dos torneios de Bridge realizados no país.

Não sabemos ainda quando e onde será a competição do ano que vem, mas seja lá quando e onde acontecer, a boa adrenalina é garantida (daqui a três dias a Federação informará as opções existentes - uma perícia realizada pelos jogadores na Bahia mostrou forte tendência para um repeteco na cidade de Jorge Amado). A Bahia é a Bahia, mas o Brasil é muito grande e muito lindo, e talvez não seja sábio ignorar a majestade de outros lugares. Bem, nada está decidido e, com a ajuda de vocês, até o final de novembro a Federação saberá chegar a uma definição.

O Ernesto (aliás, o grande vitorioso do Brasileiro com sua equipe) sugere que não se realize o torneio de seleção no próximo ano. Sublinha o despropósito da competição tendo em mira o caráter festivo dos torneios internacionais de 2014. A par disso, ressalta o alto preço a ser pago de hospedagem no Rio pelos jogadores de outros Estados. Particularmente, não temos convicção, mas, sim, preferência. Acreditamos que todos os torneios são relevantes para o treino, a consolidação e o aperfeiçoamento das duplas (sistemas e carteio), além de promover o espírito de competição entre jogadores dos mais diversos níveis, especialmente o de Seleção que acolhe a nata dos bridgistas brasileiros. É preciso refletir sobre a ponderação do Ernesto. Ouviremos os diretores, Damião, a presidente do Bridge Clube do Rio de Janeiro, e todos que queiram se manifestar, inclusive através desta página.

Abraços. Assis.





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